Soprano
O soprano português Ana Vieira Leite é laureado da “X Academia Les Jardin des Voix" de Les Arts Florissants e iniciou a temporada 2021/22 cantando o papel-principal em Partenope de Händel em digressão pela Europa sob a batuta de William Christie e Paul Agnew, em salas e festivais como sejam o Festival de Luzerna (Suíça), Ateneul Român (Romênia), Bela Bartok National Concert Hall (Hungria), Philharmonie de Paris (França), Teatro Colon (Espanha), Palau de Les Arts Reina Sofia (Espanha), Festival de Beaune (França), Gran Teatre del Liceu (Espanha) e Opéra Royal de Versailles (França).
Ana Vieira Leite é particularmente activa no campo da música antiga e cantou papéis como Spes em “Ordo Virtutum” de Hildegard von Bingen, La Musica em “Orfeo” de Monteverdi, Lidie em “Temple de la Gloire” de Rameau, mas destaca-se o papel de Amour em “Titon et L'Aurore” de Mondonville, com Les Arts Florissants dirigido por William Christie na Opéra Royal de Versailles (co-produção com Opera Comique). Interpretou também Clarina em “La Cambiale di Matrimonio” de Rossini, Polly Peachum em “Threepenny Opera” de Kurt Weill e Cupidon em “Orphée aux Enfers” de Offenbach.
Em 2019, foi Clorinda na adaptação infantil francesa de “Cenerentola” de Rossini e interpretou o solo de soprano em “Einstein on the Beach” de Philip Glass no Grand Theatre em Genebra. Em concerto, interpretou a “4ª Sinfonia” de Gustav Mahler com Joana Carneiro e Gábor Takács-Nagy e “Rückert Lieder” de Gustav Mahler com Thomas Hauschild.
Ana Vieira Leite tem atuado em espaços/festivais como Arsenal em Metz (França), Audirorium Orchester National de Lyon, Opera de Dijon, CCB (Portugal), Händel Festspiele - Halle (Alemanha), Auditorium de Rádio France (França) entre outros .
Colaborou com ensembles como Les Arts Florissants (William Christie/Paul Agnew), Cappella Mediterranea (Leonardo García Alarcon), Musica Temprana (Adrian Van Der Spoel), Holland Baroque, Le Concert d'Hostel Dieu (Franck-Emmanuel Comte), Les Argonautes (Jonas Descotte), Divino Sospiro (Massimo Mazzeo), Músicos do Tejo (Marcos Magalhães), Ensemble Bonne Corde (Diana Vinagre), Pulcinella (Ophélie Gaillard), Concerto 1700 (Daniel Pinteño) e Bando de Surunyo (Hugo Sanches) e com orquestras como Orchester Philharmonique de Radio France (França), entre outras.
Antes de ingressar na Haute École de Musique de Genebra, onde obteve o Master Concert, Ana Vieira Leite iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian em Braga, Portugal, aos 6 anos interpretação artística da ESMAE (Porto).
Obteve o 1º prémio do “Concours de Chant Baroque de Froville” de 2020 (França) e o 1º prémio do “Concurso de Canto a Fundação Rotária Portuguesa” de 2021 (Portugal). Em Portugal recebe, em 2021 o 2.º Lugar do “Prémio Jovens Músicos”, em 2018 o 1.º Prémio do “Concurso Cidade de Almada” e, em 2017 o 1.º Lugar do “Prémio Helena Sá e Costa”.
Ana Vieira Leite teve o privilégio de contar com o apoio da Fundação Gulbenkian (Portugal), da Fondation Mosetti (Suíça) e da Fundação GDA (Portugal).
Em 2022/2023, interpretá o papel de Belinda em Dido e Aeneas (Purcell) no Teatro Real de Madrid, Grand Teatre del Liceu em Barcelona e na Ópera de Versalhes, sob direcção de William Christie, e será Euridice em "Orphée et Euridice" (Gluck) na Philharmonie de Paris dirigida por Paul Agnew, apresentando-se também a solo numa colaboração com o Ballet do Grand Theatre de Genève na obra "Noetic" composta por Skymon Brzóska, em tourné europeia.